O Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa), recebeu na última sexta-feira (10), palestra com a psicóloga Ana Luiza Assis, sobre Comunicação Não-Violenta e como ações simples, práticas e acessíveis que podem prevenir discussões. Cerca de 60 colaboradores participaram da atividade, que ainda contou com uma dinâmica interativa no final, promovida pelo setor de Recursos Humanos (RH) do Instituto de Gestão e Humanização (IGH).
Ana Luiza, que também é coordenadora da equipe multiprofissional do Hospital Estadual da Mulher Dr, Jurandir do Nascimento (Hemu), enfatizou que praticar uma comunicação agressiva pode afastar círculos de convivência e tornar o ambiente mais propício a desavenças. “A comunicação não-violenta pode caminhar para uma melhor convivência. É não transformar situações pequenas em dramas ou polêmicas infundadas, evitando desgastes que possam resultar em desfechos trágicos”, pontuou.
Seguindo os ensinamentos de Marshall Rosenberg, psicólogo americano especialista no assunto, Ana explanou o que pode ser adotado. “Tentar se colocar no lugar do outro, mudar a maneira de ver os conflitos, praticar a arte da paciência, pensar positivo, analisar a situação, ser solidário e companheiro, ser justo, pedir desculpas, respeitar as pessoas e aprender a escutar. A mudança de atitude envolve repensar condutas automatizadas e desenvolver um olhar mais objetivo e humano para a resolução dos problemas”, disse.
Interação – Conduzida pelo analista de RH, Alex Leão, uma cena cotidiana de um atendimento foi simulada, mostrando tipos de atitudes positivas e negativas que podem ocorrer no dia a dia. “A comunicação não- violenta é um tema pouco falado, porém vivenciado o tempo todo. É por meio dela que expressamos o que queremos, o que sentimos e o que desejamos. Foi muito bom participar e acho muito importante a conscientização das pessoas sobre o assunto”, disse a assistente de Recursos Humanos, Érika Oliveira.
Já a coordenadora operacional Leudilene Brito parabenizou a iniciativa do hospital em trazer um assunto tão importante. “Os exemplos mostrados com a nossa participação abriu os olhos para muitas situações que podem melhorar no atendimento ao público, ainda mais com a nossa participação durante a encenação”, finalizou.