O mês de junho, além de ser uma época festiva, é o período de conscientização à doação de sangue. Também conhecido como “Junho Vermelho”, instituições de saúde públicas e particulares promovem campanhas para mostrar e discutir a importância deste ato que, por mais simples que seja, salva até quatro vidas de pessoas internadas que estejam necessitando.
O Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Huapa), por meio de sua Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), em parceria com o Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (Ingoh), promoveu na manhã do dia 24 de junho (quinta-feira), um bate-papo rápido sobre o tema com a biomédica convidada, Renata Rodrigues Cardoso.
A palestrante falou, de forma objetiva, sobre os tipos de doação, como é a conduta, quem pode e quem não pode doar, qual a preparação que o doador deve fazer antes da coleta, além de falar sobre o motivo de doar. “Hoje, no Brasil, apenas 1,6% da população doa sangue, quando o ideal é termos de 3% a 4% de doações girando nos bancos de sangue. Por isso temos que valorizar e desmistificar a doação, porque em algum momento podemos precisar”, frisou Renata.
O público, composto por coordenadores e colaboradores do hospital, teve uma oportunidade de tirar dúvidas ao final da palestra, que teve um balanço muito positivo, seguido por um sorteio de brindes. Renata ainda deixou uma reflexão: “O doador pode dar esperança de vida e saúde para quem mais precisa e, vale ressaltar, que uma única doação pode salvar até quatro vidas. Os hospitais, onde são tratados todos os tipos de pacientes, necessitam de sangue disponível em quantidade e qualidade adequada. Por isso, não se acanhem. Doem sangue!”, finalizou.