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HEMNSL REALIZA AÇÕES EM COMEMORAÇÃO AO OUTUBRO ROSA NA UNIDADE

O Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), em parceria com o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH) e Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), promoveu ações alusivas à campanha Outubro Rosa sobre o movimento de conscientização para o combate ao Câncer de Mama. A campanha foi voltada para colaboradores e pacientes (gestantes e puérperas) do hospital, as ações contaram com palestras, distribuição de balas e folhetos informativos sobre prevenção ao câncer de mama e  sífilis, além da entrega de preservativos.

Com o intuito de alertar aos colaboradores da unidade sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce, na quinta-feira (21/10), o ginecologista da unidade, Túlio Sardinha, ministrou a palestra “Prevenção do Câncer de Mama”. Na oportunidade, o ginecologista explicou sobre a importância da prevenção. “Além da adoção de hábitos saudáveis, é extremamente importante que a mulher faça o autoexame todo mês e faça a mamografia todo ano, após os 40 anos de idade. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais fácil a cura”, destacou.

Por ser uma unidade especializada no atendimento na área de obstetrícia, a intenção foi elaborar uma programação mais abrangente sobre a saúde da mulher. De acordo com os dados do NVEH, nos últimos três meses, foram notificados na unidade 34 casos de sífilis em gestantes e 22 casos de sífilis congênita, sendo o segundo maior agravo na maternidade em notificações. Assim, na terça-feira (19/10), foi realizada a palestra “Sífilis na Gestação”, ministrada pelo infectologista obstetra Wilson Arantes.

Das doenças que podem ser transmitidas durante a gestação, da mãe para o filho, a sífilis é a que apresenta as maiores taxas de transmissão. O Dr. Wilson  expôs as fases da  doença, o diagnóstico e tratamento. Também alertou o quanto é preocupante a sífilis na gestação. “ Por ser uma doença silenciosa e que às vezes, não dá sinal, é importante sempre que apresentar alguns sintomas, pensar que pode ser sífilis. Na gestação, adoença pode trazer complicações severas, como aborto, prematuridade e até morte do recém-nascido. No entanto, com diagnóstico e tratamento adequados das mães e dos parceiros, a sífilis congênita pode ser evitada”, destacou o médico.   

A psicóloga Cintia Leão destaca a necessidade de falar sobre esse tema, “achei importante abordar sobre sífilis por ser uma questão bem recorrente aqui na maternidade. É um assunto que deve ser difundido para redução do aborto”, destacou. “Nosso objetivo com essa programação, foi  levar informação e fazer com que os participantes multipliquem esses conhecimentos”, afirmaram a coordenadora do NVEH, Thaynara Silva e a coordenadora do NSP, Lorraine Cintra. 

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