HEMNSL promove roda de conversa sobre saúde mental materna no Janeiro Branco

A ação da unidade do governo de Goiás teve como objetivo oferecer suporte emocional para que a maternidade seja vivida de forma mais leve e saudável
Em alusão à campanha Janeiro Branco, que busca conscientizar sobre a importância da saúde mental, o Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) promoveu uma roda de conversa nas enfermarias da maternidade para apoiar as puérperas nesse período de grandes transformações, na quinta-feira, dia 16 de janeiro.
A atividade foi conduzida pela terapeuta complementar, Dionília Castro, que abordou temas como depressão pós-parto e a importância de uma rede de apoio para o bem-estar da mãe e do bebê. Durante a ação, a terapeuta visitou cada enfermaria, proporcionando um espaço acolhedor para que as puérperas compartilhassem suas experiências, medos e desafios da maternidade. A troca de vivências permitiu que muitas mulheres se sentissem compreendidas e fortalecidas emocionalmente.
A ação agradou a todas. ”Foi um momento muito especial e esclarecedor. Ouvir que somos capazes nos fortalece”, pontuou a puérpera Laís Caroline Santos, mãe do Zyan. “Muito bom ouvir palavras que nos confortam e nos colocam pra cima! São muitos sentimentos e temos que tomar todos os cuidados, para termos uma boa saúde mental. Ouvir e sermos ouvidas foi maravilhoso ”, avaliou a puérpera, Stefany de Souza, mãe do Benjamin.
O puerpério, fase que se inicia logo após o parto, pode ser um momento delicado, marcado por alterações hormonais, mudanças na rotina e novas responsabilidades. A presença de uma rede de apoio, formada por familiares, amigos e profissionais de saúde, é essencial para garantir que a mãe se sinta amparada e consiga vivenciar essa fase com mais tranquilidade.
A terapeuta se surpreendeu com cada história compartilhada. “Foi surpreendente. Passamos por cada enfermaria para falar um pouco do que é o janeiro branco, da importância de estar com a saúde mental em dia, sobre a rede de apoio para esse momento tão delicado, os desafios do puerpério. Nos deparamos com algumas realidades que estavam além da nossa expectativa, desde uma mãe que teve sua filha sozinha em casa e aguardou duas horas por ajuda e conseguir chegar no hospital, até a dor de mães que tiveram aborto espontâneo. Então, realmente foi uma experiência que, com certeza, vai agregar bastante na minha vida como profissional, como mulher e como mãe, principalmente”, destacou Dionília, agradecida pela oportunidade de compartilhar sua vivência com as pacientes do HEMNSL.